O governo federal anunciou, na última quinta-feira, a criação de uma nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida, destinada a famílias com renda de até R$ 12 mil, denominada 'Minha Casa, Minha Vida Classe Média'. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece que cerca de 120 mil famílias seriam beneficiadas pela Faixa 4 do programa, permitindo financiamentos para imóveis de até R$ 500 mil e juros projetados de 10,5% ao ano, sem subsídios. A expectativa é saber se novas construções serão incluídas no PAC.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida está prestes a beneficiar uma nova faixa de renda, conforme o governo federal estuda a ampliação do acesso. Com a promessa realizada pelo presidente Lula na campanha de 2023, a ideia é incluir famílias com renda bruta mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil em 2025. Atualmente, o programa cobre até R$ 8 mil e oferece subsídios e juros reduzidos. A nova fase poderá ser financiada pelo Fundo Social do Pré-Sal, que remanejaria R$ 15 bilhões para viabilizar a inclusão dessas famílias no programa habitacional.

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) alertou que a reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados pode provocar um aumento significativo nos aluguéis, podendo chegar a 136% em até dois anos. Ela afirmou que tal elevação comprometerá o programa Minha Casa, Minha Vida. Thronicke explicou que, apesar de uma alíquota do setor habitacional ter sido reduzida em 60%, a situação permanece insustentável. A senadora também criticou a falta de leitura dos 513 artigos do projeto, propondo uma reforma que simplifique e desonere o consumo, em vez de beneficiar apenas setores privilegiados.